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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Só 28% ligam Serra ao PSDB, e 47% associam Dilma ao PT, aponta Datafolha


Por Fernando Rodrigues da Folha de São Paulo

Apesar de as duas últimas pesquisas Datafolha terem mostrado estabilidade nos posicionamentos de José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) na corrida presidencial, vários resultados cruzados indicam haver ainda grande potencial para mudanças no desempenho de ambos os candidatos.

No final de março, Serra estava com 36% e Dilma com 27%. Agora, três semanas depois, os percentuais são 38% e 28%, segundo o levantamento dos dias 15 e 16. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Mas continuam a ocorrer alterações na percepção dos eleitores sobre quem são os candidatos. O Datafolha sempre pergunta quem o eleitor acredita ser o nome apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cuja aprovação está em 73%.

A curva dos que apontam Dilma como a candidata de Lula é ascendente. Em dezembro, 52% dos entrevistados a identificavam com o presidente. Em março, esse percentual pulou para 58% e, agora, para 61%.

Um dado curioso é que apenas 47% sabem dizer corretamente que o partido de Dilma Rousseff é o PT. Ou seja, as pessoas estão mais informadas sobre o apoio de Lula do que a respeito da filiação partidária da ex-ministra da Casa Civil.

Ainda assim, o reconhecimento partidário de Dilma é o maior entre os pré-candidatos. Só 28% respondem que José Serra é do PSDB -e 5% acham que o tucano é o candidato apoiado por Lula. No caso de Ciro Gomes, 7% o identificam com o PSB, e 20% sabem que Marina Silva se filiou ao PV.

"Há alguns indicadores na pesquisa que mostram que o voto dado a Dilma parece ser, no momento, mais convicto do que os declarados aos outros candidatos", diz o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino.


Além da identificação partidária há também o cruzamento entre a intenção de voto espontânea (quando o entrevistado diz sua preferência sem ver os nomes dos candidatos) e a estimulada (quando é apresentada uma lista de nomes).

Pode parecer estranho, mas muitos eleitores declaram um voto na pesquisa espontânea, que é apresentada antes, e depois mudam de opinião ao serem confrontados com a lista de candidatos no questionário. "Isso ocorre porque ainda estamos no início do processo eleitoral. Muitos não refletiram a respeito", explica Paulino.

Quando o eleitor fala de maneira espontânea que vai votar em alguém e ratifica esse voto na pesquisa estimulada, trata-se de um apoio convicto. No caso de Dilma Rousseff, 43% dos seus eleitores na pesquisa estimulada já haviam votado nela na pergunta espontânea.

Já no caso de Serra, só 31% dos seus eleitores estimulados haviam declarado voto nele antes de ver o questionário.

Do Blog do Jamildo


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