Este Blog é um espaço para discutir idéias e propostas de um novo modelo de sociedade. Buscamos a criação e a consolidação de um novo modelo de desenvolvimento, baseado na criatividade, na solidariedade, na humanização das relações sociais, na luta pela ampliação da democracia participativa, justiça e cidadania plena. Todos aqueles que compartilharem destes princípios, sejam bem-vindos. Aqueles que discordarem chamamos ao debate aberto e democrático. Bem vindos leitores.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Lula, Irã, a fome e a paz

No curto espaço de uma semana, o Brasil viu-se como protagonista em duas questões centrais para a humanidade. Primeiramente quando Lula é condecorado pela ONU com a medalha pelos esforços no combate à fome, fato que a mídia comercial escondeu, para espanto geral. Segundo porque neste final de semana o presidente do Brasil, após conseguir o apoio da Rússia para suas gestões, desembarca em um Irã ameaçado levando uma mensagem clara ao mundo: os problemas devem ser resolvidos pelo diálogo não por sanções, muito menos pela guerra, que, comprovadamente, veja-se hoje o Iraque e o Afeganistão, só trazem solução para o caixa da indústria bélica, a principal economia dos EUA. O artigo é de Beto Almeida.

Beto Almeida


Essas são duas iniciativas repletas de simbolismos, a começar pelo fato de não virem das grandes potências hoje ações concretas para enfrentar a fome e alcançar a paz. Ao contrário, vem do menino que sentiu no corpo a dor da fome e carrega consigo uma mistura de teimosia santa de Dona Lindu com a dialética do retirante.

É muito difícil fazer prognósticos sobre as possibilidades de sucesso para uma empreitada do porte desta que Lula carrega em nome do povo brasileiro, amante da paz. Querer o diálogo e a paz quando o que dá lucro é a guerra, aparentemente seria como nadar contra a corrente. Ramificações industriais complexas e lucrativas estão funcionando inteiramente e a todo vapor para sustentar presença militar estadunidense pelo mundo. A mensagem brasileira põe em cheque este poderio e sua maneira de dominar a política internacional, de impor sanções que terminam comprovando-se mecanismos que ampliam as tensões e desembocam em conflitos bélicos. Os orçamentos militares ampliam-se, sobretudo o dos EUA, que , isoladamente, supera em volume de recursos a soma dos orçamentos militares de todos os países do mundo.


As similaridades entre Brasil e Irã nesta questão nuclear, grosso modo, devem ser olhadas com muita atenção. Em 1987, o presidente José Sarney anunciou ao mundo que o Brasil havia alcançado o estágio do domínio tecnológico completo para o enriquecimento do urânio. O anúncio foi acompanhado da solene declaração de que a conquista tecnológica se destinava exclusivamente a finalidades pacíficas. Para chegar a esta conquista o Brasil percorreu um longo caminho desde o início do Programa Nuclear Brasileiro, iniciado na Era Vargas e conduzido pelo Almirante Álvaro Alberto, que não pode ser esquecido nos debates atuais. E recebeu pressões pelo desejo de sua independência tecnológica. Ao ponto de que turbinas atômicas compradas da Alemanha terem sido seqüestradas por dispositivos militares da OTAN, em 1952, no Porto de Hamburgo, antes de serem embarcadas para o Brasil. Nova pressão imperial veio quando o governo Geisel firmou o Acordo Nuclear com a Alemanha. O recado era claro, bastando para isto lembrar declaração de Henry Kissenger, então secretário de estado dos EUA: “Não permitiremos o surgimento de um novo Japão abaixo da linha do Equador”.

O Irã sofre hoje pressões pelas quais o Brasil já passou. Muito embora atenuadas, aparentemente, quando o governo FHC, erroneamente em em costumeira posição de vassalagem diante do império, assinou o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, dispositivo que não é cumprido à risca praticamente por ninguém. Os que são armados continuam super-armados - e armando-se com novas tecnologias - e os desarmados que se contentem com a ilusão de que não correm os riscos de transformarem-se em torresmo. Claro, desde que renunciem para todo o sempre a qualquer pretensão de desenvolvimento tecnológico nesta área. Mesmo que para finalidades exclusivamente pacíficas, o que não é respeitado por algumas das grandes potências que querem ditar as regras para os outros, mas não para si.
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Fonte Carta Capital

UNEB participa do Dia Internacional contra a Homofobia

Carol Soledade
Núcleo de Jornalismo
Assessoria de Comunicação

UNEB é reconhecida por ser vanguarda na luta contra a homofobia.

                                                  Imagem: Ascom/UNEB.


A Universidade do Estado da Bahia (UNEB) está participando das mobilizações que marcam o Dia Internacional contra a Homofobia, comemorado na próxima segunda-feira, 17 de maio.

“A marcha visa reunir a militância para reivindicar e exigir dos poderes públicos a criminalização dos atos homofóbicos. A UNEB é parceira de todos os grupos militantes nesse enfretamento contra todos os tipos de violência contra os homossexuais”, explica a vice-reitora da universidade, Amélia Maraux.

Uma das atividades mais importantes prevista no país é a I Marcha Nacional contra a Homofobia, que será realizado entre os dias 16 e 19 de maio, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Antecipando as mobilizações, a UNEB, por meio do Núcleo de Estudos sobre Gênero e Sexualidades (Nugsex Diadorim) marca presença no II Seminário do Dia Mundial de Luta contra a Homofobia, que acontece de 13 a 15 de maio, em Jequié.

Nesta sexta-feira, dia 14 de maio, Suely Messeder, coordenadora do Diadorim, vai ministrar a palestra Lésbicas, singularidades e vulnerabilidades, que integra a programação da iniciativa promovida pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb).

O objetivo do evento é apresentar o alto índice de casos de homofobia que vêm vitimando a comunidade de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais em todo o Brasil, e contribuir para o exercício da cidadania e para a garantia dos direitos desse grupo, salvaguardados pela Constituição Brasileira.

Serão debatidos ainda temas como saúde da população lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), e aspectos psicossociais da homofobia.

Os organizadores da marcha, em Brasília, esperam reunir 1,2 mil militantes, simpatizantes e apoiadores da causa LGBT de todas as regiões do Brasil.

O núcleo também participou da comissão pró-marcha na Bahia, que mobilizou o estado para participar da para 1ª Marcha Nacional Contra a Homofobia Brasília. “Desta forma estamos contribuindo enquanto núcleo individualmente, e ao mesmo tempo estamos articulados com as redes e os movimentos LGBT em ações conjuntas contra a homofobia”, frisa Suely Messeder.

A data lembra o dia 17 de maio de 1990, em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da lista de doenças mentais.


                                             UNEB contra a homofobia


O Núcleo de Estudos sobre Gênero e Sexualidades está na vanguarda da luta contra a homofobia no país há vários anos.

Segundo o professor Osvaldo Fernandez, o núcleo em parceria com o Grupo Gay da Bahia (GGB), tem se manifestado publicamente em Salvador contra a série de atentos contra os homossexuais.

“Temos um projeto de pesquisa sobre o tema Crimes homofóbicos no Brasil – Panorama e erradicação de crimes no período de 2000 a 2007, junto com Luiz Mott, fundador do GGB”.


Em abril de 2010 o GGB divulgou seu relatório anual de assassinato de homossexuais no qual se constata que em 2009 houve 198 mortes.


Informações: Nugsex Diadorim/ Proex – Tel.: (71) 3371-0107.

Da mentira como método


 Vão dizer que é implicância de minha parte, que estou exagerando. Mas vamos lá. A “Carta ao leitor” da Veja desta semana, intitulada “A riqueza sem culpa” (acima), começa com uma afirmação: “ ‘É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus’, escreveu o evangelista Marcos”.

Na imagem que ilustra o editorial, um retrato sacro de São Marcos (o evangelista, não o goleiro), com os seguintes dizeres: “São Marcos, evangelista, e a condenação dos ricos: na estagnação, enriquecer é pecado; no crescimento, é virtude”.

Ora, a famosa advertência (“é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus”) não é de São Marcos. Trata-se, sabemos todos, de uma reflexão cujo autor é Jesus Cristo e que foi registrada por Marcos no seu evangelho (10:25). Um leitor que desconhecesse completamente que o livro de Marcos é um registro da vida e dos sermões de Jesus, e que não soubesse que a frase foi também registrada pelos evangelistas Mateus (19:24) e Lucas (18:24), naturalmente suporia que sua autoria é de Marcos, e não do Cristo. Atribuir a assertiva a Marcos seria como se eu tivesse escrito, digamos, uma biografia de Vinícius de Moraes, e mais tarde a Veja publicasse: “Leonardo escreveu: as feias que me desculpem, mas beleza é fundamental”.

Sim, claro, Leonardo não é São Marcos, nem Vinícius é Jesus Cristo, mas o meu ponto é o seguinte: se a Veja não é exata nem quando cita Jesus Cristo, como esperar que o seja quando faz referência a um simples mortal? Se a Veja não prima pelo rigor nem quando menciona um texto acessível como o Evangelho, como é que podemos confiar quando cita artigos acadêmicos de antropologia?

Se, no editorial desta semana, a revista atribui a Marcos uma frase que não é dele, na reportagem “A farra da antropologia oportunista”, Veja fez exatamente o mesmo, mas com Eduardo Viveiros de Castro: atribui-lhe uma declaração, colocando-a entre aspas, como se a mesma tivesse sido afirmada diretamente aos repórteres da Abril:

“Não basta dizer que é índio para se transformar em um deles. Só é índio quem nasce, cresce e vive num ambiente de cultura indígena original”, diz o antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, do Museu Nacional, no Rio de Janeiro.
Eduardo Viveiros de Castro é um dos maiores antropólogos brasileiros (senão o maior). Goza de enorme prestígio internacional: lecionou em renomadas universidades estrangeiras, foi diretor de pesquisas no CNRS (Conseil National de la Recherche Scientifique) e presta consulta ao magnífico museu parisiense de artes primitivas, no Quai Branly.

Viveiros de Castro não deu entrevista aos jornalistas da Veja, nem jamais escreveu coisa semelhante ao publicado na revista, como reiterou em carta enviada à Abril e divulgada amplamente na internet (aqui, via NPTO):

A matéria de Veja cita, entre aspas, duas frases que formam um argumento único, o qual jamais foi enunciado por mim. Cito, para memória, a atribuição imaginária: “Não basta dizer que é índio para se transformar em um deles. Só é índio quem nasce, cresce e vive num ambiente cultural original”. Com isso, a revista induz maliciosamente o leitor a pensar que (1) a declaração foi dada de viva voz aos repórteres; (2) ela reproduz literalmente algo que disse. Duas grosseiras inverdades.

A Veja sequer publicou a contestação do antropólogo na seção de cartas dos leitores. Não pediu desculpas. Não reparou o erro. Não o fez porque, além de não querer, ela não consegue.

Não consegue porque dentro da Veja não há ninguém – ninguém – capaz de manter um debate sério sobre antropologia com Viveiros de Castro.

Não consegue porque a mentira é um método dessa publicação. Porque o diálogo é raso e, se alguém contesta o que publicam, logo aparece o Tio Rei para chamar de petralha e para acusar o interlocutor de delinqüência moral – é o que lhes sobra fazer: se não podem refutar o argumento, denigrem o argumentador.

O crime que a Veja cometeu não é discordar das posições antropológicas de Viveiros de Castro. É algo muito mais sério do que isso: é afirmar que ele disse uma coisa que ele jamais disse. Isso é mentira. Qualquer um pode discordar das teses de Viveiros de Castro, mas deturpar seu argumento é desonestidade intelectual da pior espécie.

O que está em discussão não é a visão que a revista tem das questões agrária e indigenista. É evidente que há muitos abusos na distribuição de terras a indígenas. Tampouco me simpatizo com as ações do MST, nem satanizo o agronegócio. Mas a Veja tem a obrigação de defender sua posição com dados consistentes, não com afirmações distorcidas. E não deveria usar o menosprezo nervosinho (típico do Tio Rei) como método de diálogo com quem dela discorda, como se fosse detentora de uma verdade inquestionável.

Na França, há três grandes jornais: o Libération (esquerda), o Monde (centro-esquerda) e o Figaro (direita). Em questões sensíveis (como a imigração), esses jornais são absolutamente discordantes. Mas a divergência se dá em argumentos, não em desonestidade; não se troca o justificar pelo rotular o interlocutor com etiquetas cheias de desprezo boçal. Um leitor do Figaro não diz que os jornalistas do Libé são analfabetos e delinqüentes morais, nem o assinante do Monde esperneia dizendo que o Figaro publica mentiras: os leitores discordam veementemente da perspectiva político-econômica, mas não colocam em xeque a idoneidade editorial do jornal de que discordam. É isso que enriquece o debate político-cultural. Isso é democracia. A Veja não está preparada, nem contribui, para esse tipo de jornalismo. Um cara como Reinaldo Azevedo só sobrevive em um ambiente em que não há uma revista semanal que tenha força editorial para fazer contraponto ideológico à Veja. Apenas em um país em que o debate político é rasteiro um livro como O país dos petralhas pode ser best-seller. Fosse na França, ou nos EUA, o melhor trabalho que restaria ao Tio Rei seria redigir o folhetinho da paróquia que ele freqüenta.

O NPTO lançou um repto: “Nenhum acadêmico brasileiro, de nenhuma área, tem direito de dar entrevista para a Veja, ou colaborar com a revista de que forma seja, enquanto não houver um pedido de desculpas a Eduardo Viveiros de Castro”. NPTO tem razão. Que haja adesão imediata e irrestrita. Pena que a Regininha Poltergeist, em entrevista à Veja desta semana, tenha furado o pacto. Mas convenhamos: para o nível jornalístico da revista, uma intelectual do porte da Regininha está mais do que apropriado.

 Leonardo de Souza é médico formado pela UFMG. Especialista em Neurologia, trabalha desde 2005 no Centro de Doenças Cognitivo-Comportamentais do Hospital da Pitié-Salpétriêre, em Paris. É doutorando em neurociências na Université Paris

domingo, 16 de maio de 2010

Lula é o campeão mundial do combate à fome e ganha prêmio da ONU

Agora que eles cortam os pulsos

Deu na Agência Estado:

Lula receberá prêmio da ONU por combate à fome



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva receberá o prêmio “Campeão Mundial na Luta contra a Fome” do Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU, informou a entidade nesta sexta-feira.

A premiação será realizada em Brasília na segunda-feira e será entregue pela diretora executiva da agência da Organização das Nações Unidas, Josette Sheeran, anunciou o órgão em seu site na Internet.

Ela iniciará visita de dois dias ao Brasil no domingo e deverá visitar projetos do programa Fome Zero em cidades próximas a Brasília para avaliar o impacto da iniciativa.

Segundo a PMA, “o prêmio destaca a importância da parceria com o Brasil em momentos como o terremoto no Haiti… e o reconhecimento dos esforços do governo do país no cumprimento das Metas do Milênio”.

Na semana passada, a revista norte-americana “Time” elegeu Lula como um dos 25 líderes mais influentes do mundo.

 matéria de Hugo Bachega no site da Agência Estado


PT prepara ‘militante 3G’ e um comitê em cada casa

Baseado na única disputa que teve com André Puccinelli – em 1996, pela Prefeitura de Campo Grande – o pré-candidato ao governo do Estado Zeca do PT quer todas as garantias de que as eleições deste ano transcorram com transparência absoluta. Naquele pleito André venceu por 411 votos de vantagem, em meio a denúncias de compra de votos e fraudes diversas.



Agora o PT quer se precaver. A proposta delineada pelo próprio Zeca há um mês ganhou detalhes durante o Encontro Regional realizado em Dourados, na noite de sexta-feira e manhã de hoje (15). A ideia é transformar cada militante, cada eleitor de Zeca, em um fiscal virtual. É o militante 3G, alusão à Internet de terceira geração transmitida pelas ondas da telefonia celular móvel, capaz de chegar a lugares distantes.

“Com um telefone celular em punho, nossos militantes vão filmar qualquer tentativa de compra de voto, de suborno, de fraude. E instantes depois esse material vai ser disponibilizado na Internet. Vamos ajudar a Justiça Eleitoral a garantir a lisura da eleição e punir os maus políticos”, explicou Zeca.

Para transformar um exército de eleitores em repórteres cinegrafistas o PT vai oferecer oficinas em todas as cidades, ensinando como manobrar o celular para filmar ou mesmo gravar. A tarefa já começou com o seminário O PT e as Redes Sociais, ministrado pelo coordenador para Internet da pré-candidata Dilma Rousseff, Marcelo Branco, realizado em Campo Grande, no início de maio.

Tudo começa com a implantação de uma rede social de navegadores, interligados pelo Twitter, MSN, Facebook ou Orkut. Essa rede troca informações, interage, dissemina notícias em velocidade impensável. Zeca está convencido que o militante 3G fará o diferencial desta eleição, possibilitando que não restem dúvidas aos eleitores, a partir do momento em que o debate eleitoral ganha uma dimensão ilimitada, e a vontade popular seja respeitada. “Ganhe quem ganhar, não importa. Mas o povo tem que ter sua vontade respeitada.”

Uma casa, um comitê

Outra ideia apresentada pelo diretório municipal de Campo Grande ganha força em todo o Estado. Foi discutida e aprovada na Plenária de Dourados, devendo se tornar realidade naquela vasta região. Cada casa de um eleitor de Zeca será um comitê da campanha. Terá adesivos, material básico de propaganda, o morador será municiado de informações para ajudar a aliança a vencer as eleições e retomar o governo do Estado.

Em Campo Grande a proposta está sendo implantada a partir das plenárias populares. Os dirigentes partidários realizam encontros nos bairros, explanam a ideia e cadastram os militantes, que a partir de então passam a figurar como comitês eleitorais. Toda essa cadeia de células será administrada pelo comitê central da campanha de Zeca, e a comunicação será de mão dupla: das bases para o núcleo e do núcleo para as bases.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Reciclando com vingança

<a href="http://video.msn.com/?mkt=pt-br&amp;from=sp&amp;vid=0365435f-6d31-4b91-b776-3411f42b1322" target="_new" title="Reciclando com Vingança">Video: Reciclando com Vingança</a>

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Vídeo: Lula dá show no programa da BBC em que FHC se esborracha

Para se estabelecer um comparativo entre a postura do ex-Presidente FHC e do Presidente Lula diante da BBC, observe os links a seguir, composto da entrevista dada pelo Presidente Lula ao mesmo programa e mesmo repórter que entrevistou o FHC.

Lula deu um show, especialmente a parte que ele diz para o repórter que não é Deus e que convidará o repórter para conhecer o Brasil.

Se for aberto um post para comentários da entrevista do Presidente Lula à BBC, presumo que irá bombar.





Um mandato que faz a difereça!

 O Mandato de vereador, representado em Lucas Leite é uma conquista coletiva dos que acreditam e lutam pela Escola Cidadã, pelo direito a terra, pelo direito à Cultura, pelo direito à palavra: na câmara municipal de Eunápolis, nas ruas, nas escolas, nas famílias - das crianças, dos adolescentes, dos negros, dos índios, das educadoras populares, dos que tem deficiência, das mulheres e homens que perseguem o direito a democracia, ao futuro, à vida!
É depositário de sonhos coletivos traduzidos na construção da democracia socialista:. cotidiano de lutar contra a desigualdade social, pelo direito à dignidade de cada ser humano, pelo cuidado com nosso planeta.
O vereador Lucas Leite FEZ A DIFERENÇA e vai continuar fazendo.

Câmara de Vereadores é Submissa ao Prefeito de Eunápolis


O único compromisso da Câmara de Vereadores de Eunápolis é com o Prefeito Robério Oliveira, a subserviência dos vereadores da situação é tamanha, que eles ignoram completamente o seu papel institucional, não fiscalizam e as proposições legislativas são pautadas na agenda do executivo, comportamento que enfraquece o poder legislativo. A única coisa que eles fazem são indicações, que são meros pedidos que o executivo, na maioria das vezes, não atende, além de projetos para distribuição de título de cidadão, para tentarem fazer média com empresários e/ou personalidades do município.
Uma Câmara como essa não se pode esperar grande coisa, a maioria dos vereadores pensam apenas nas migalhas que o prefeito lhes oferecem (alguns empregos, jantares, atendimento a pedidos pessoais...), sobras do banquete e da farra que o executivo municipal vem realizando com o dinheiro público, tudo com a conivência da maioria dos edis.

Eunápolis, neste momento que completa 22 anos de emancipação, tem muito pouco a comemorar, a dívida social refletida na violência, no sucateamento da saúde e da educação, no desemprego crescente, na falta de políticas públicas voltadas para as crianças, juventude e idosos, a falta de saneamento básico e de infra-estrutura na maioria dos bairros e a corrupção desenfreada que assola o município, demonstra que Eunápolis precisa resolver muitos problemas, ganhar muitos “presentes” para comemorar seu aniversário com festa e alegria.

O vereador Lucas Leite, afastado temporariamente da Câmara, por defender os interesses de Eunápolis e denunciar as mazelas do Prefeito, logo estará de volta para continuar cumprindo o seu papel, mostrando para a sociedade como deve comportar um representante do legislativo, frente a uma administração leviana, corrupta e sem compromisso com o povo da nossa terra. Mostrando, principalmente, para todo povo Eunapolitano que não podemos perder a esperança.


Mandato Popular do Vereador Lucas Leite

Eunápolis, 11 de maio de 2010

terça-feira, 11 de maio de 2010

Secretaria de Cultura do Estado lança 18 editais de apoio à produção artística

Com investimentos de R$ 9 milhões, SecultBA lança editais com recursos do Fundo de Cultura da Bahia. Lançados pelo quarto ano consecutivo, editais se firmam como mecanismo importante na democratização de recursos no estado.

A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia - SecultBA, através do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural - IPAC, do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia - IRDEB, da Fundação Cultural do Estado da Bahia – FUNCEB, da Fundação Pedro Calmon - FPC, e do Núcleo de Culturas Populares e Identitárias, lança os Editais 2010 que vão dar apoio a cerca de 180 projetos culturais nos diversos territórios de identidade do estado. A partir de terça-feira (10/05/2010), os textos e formulários de inscrição estarão disponíveis nos sites de todas as unidades da SecultBA.

Para o secretário de Cultura do Estado Márcio Meirelles, as seleções públicas são uma forma transparente e democrática de seleção. “É evidente o aumento de projetos apoiados em todo o estado desde que adotamos esse sistema”, declara o secretário. “Temos alguns desafios pela frente, até porque foram apenas três anos para implementar uma política pública nova para a máquina pública do nosso estado e relativamente nova no Brasil, mas o Ministério que já está na labuta há oito anos, mostra que a afinação é uma questão de tempo”, completa Meirelles.

Ao todo serão lançados 18 editais nas áreas de apoio às linguagens artísticas, com destaque para um edital de apoio ao Circo, museus e patrimônio, audiovisual, residência artística, intercâmbio, livro, LGBT e Cultura Negra, entre outros. O total de investimentos, através do Fundo de Cultura do Estado da Bahia, é da ordem de R$ 9 milhões.

Para o diretor geral do Ipac, Frederico Mendonça, a criação inédita na Bahia de editais para a área de Patrimônio Cultural e Museus integra a política pública de Cultura que vem sendo implantada desde 2007 pela SecultBA. “Esta política, atende antiga reivindicação de profissionais, governos municipais e outras instâncias da sociedade para com a salvaguarda e preservação dos bens culturais, materiais e imateriais, e para os espaços museais com investimentos diretos em áreas onde a única alternativa era o Fazcultura. Com o Fundo de Cultura hoje temos mais opções”, explica o diretor. “Até agora, o IPAC já lançou seis editais para o conjunto das áreas de Patrimônio, Museus e atividades culturais no Pelourinho, totalizando investimento de cerca de R$ 5,6 milhões do Fundo de Cultura da Bahia, para apoio a 81 projetos da sociedade civil”, completa Frederico.

Para a diretora da Funceb, Gisele Nussbaumer, os editais reforçam a política de descentralização e distribuição de recursos para uma ampla diversidade de linguagens artísticas. “De 2007 até agora, a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, através da Fundação Cultural, investiu mais de R$ 10 milhões em mais de 40 editais de fomento à produção, desenvolvimento e difusão das Artes Visuais, Dança, Música e Teatro na Bahia, possibilitando a execução de mais de 400 projetos", explica a diretora.

Desde o início das seleções públicas, em 2007, o Governo do Estado da Bahia já lançou 98 editais de apoio às linguagens artísticas, tendo recebido 5.614 inscrições de projetos de todo o estado e apoiado 1.285 iniciativas. Um dos destaques desses investimentos são as ações em Literatura, Livro e Leitura realizadas pela Fundação Pedro Calmon. “O edital de apoio à publicação de obras de autores baianos é destinado à fortalecer o mercado editorial da Bahia, formado por escritores de qualidade reconhecida, editoras que buscam a profissionalização e leitores ávidos por boa literatura”, explica o diretor geral da Fundação Pedro Calmon, Ubiratan Castro de Araújo.

Ele afirma ainda a importância da política pública de editais. “A política de editais é um processo democrático por permitir o acesso de todos os cidadãos, de forma republicana. Outro aspecto positivo é que os méritos dos projetos são garantidos pela avaliação criteriosa de comissões julgadoras formadas por especialistas e representantes da sociedade civil”, explica o diretor.

Quem também explica a importância da política é o diretor geral do IRDEB, Póla Ribeiro “A importância básica do edital para a cultura é seu funcionamento como uma ferramenta de grau elevado de transparência para a sociedade, o que possibilita dar oportunidade igual, com regras claras, para todos agentes culturais. O edital é feito pelo Estado, mas é validado pelas comissões julgadoras formadas por membros da sociedade” explica o diretor.

Como se inscrever – Basta acessar o site da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia – SecultBA www.cultura.ba.gov.br ou das unidades vinculadas para baixar e preencher os formulários, providenciar os documentos, e entregar no prazo estabelecido por cada unidade gerenciadora, cumprindo o regulamento específico em cada edital. Para se inscrever, basta ser pessoa física ou jurídica, maior de 18 anos, residente no estado da Bahia há pelo menos 3 anos.

Veja os editais da Secretaria de Cultura do Estado e seus valores:

Secretaria de Cultura

Apoio à Projetos de ações continuadas de instituições culturais – R$ 1,5 milhão (12 projetos)
Montagem de Espetáculo Teatro no âmbito do convênio France Libertés– R$ 100 mil (1 projeto)
http://www.cultura.ba.gov.br/


Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia - Irdeb

Desenvolvimento de Roteiros – R$ 225 mil (15 projetos)
Curta Metragem – R$ 225 mil (3 projetos)
Festivais e Mostras – R$ 320 mil (6 projetos)
Programa de Rádio – R$ 130 mil (2 projetos)
http://www.irdeb.ba.gov.br/

Fundação Cultural do Estado da Bahia - Funceb

Apoio a Circo – R$ 285 mil (12 projetos)
Grupos Artísticos - R$ 1,23 milhões (18 projetos)*
Produção Dramatúrgica - R$ 90 mil (6 projetos)
Montagem Espetáculo de Dança - R$ 720 mil (10 projetos)
Montagem Espetáculo de Teatro - R$ 720 mil (10 projetos)
Montagem de Exposição de Artes Visuais - R$ 480 mil (11 projetos)
Circulação de Espetáculos Musicais - R$ 540 mil (9 projetos)

www.funceb.ba.gov.br


*Lançamaneto até final de maio


Insituto de Patrimônio Artístico e Cultural - IPAC

Dinamização de Museus –– R$ 500 mil (13 projetos)

Valorização de Patrimônio –– R$ 260 mil (10 projetos)

http://www.ipac.ba.gov.br/

Fundação Pedro Calmon - FPC

Edição de Livros Autores Baianos – R$ 375 mil (15 projetos)

www.fpc.ba.gov.br

Núcleo de Culturas Populares e Identitárias

Cultura Negra – R$ 300 mil (7 projetos)

LGBT – R$ 250 mil - (6 projetos)

http://www.cultura.ba.gov.br/

Veja os editais já lançados pela Secretaria de Cultura do Estado

Residência Artística – R$ 90 mil (6 projetos)*

Difusão e Intercâmbio – R$ 240 mil (16 projetos)*

http://www.cultura.ba.gov.br/


*Formato de calendário de apoio

Desde 2007 a Secretaria de Cultura vem diversificando os mecanismos de fomento à cultura da Bahia. Hoje, além do Fazcultura, existente desde 1997, é possível apoio a iniciativas culturais através do Fundo de Cultura, do calendário de apoios da Fundação Cultural ou do Microcrédito Cultural. Neste semestre será implantado também, em parceria com o Desenbahia, linha de crédito para o setor produtivo.



Assessoria de Comunicação
Secretaria de Cultura do Estado da Bahia
(71) 3103-3016/ 3027/ 3026/ 9983-5278

ascom@cultura.ba.gov.br
http://twitter.com/SecultBA
http://plugcultura.wordpress.com/

sexta-feira, 7 de maio de 2010

DIA DAS MÃES

Mãe,
o doce mistério da vida!
Para todas as mães Eunapolitanas, o abraço cordial do Mandato Popular do Vereador Lucas Leite e nossa homenagem mais singela.
Parabéns por todos os dias e muito obrigado pelo mais importante papel: O de ser mãe!